terça-feira, 24 de abril de 2012

Nesta segunda postagem sobre o exercício do corte na caixa de sapato, seguem as etapas 2 e 3 do processo: escolher um corte para fazer na caixa, e em seguida o ajuste das sombras no desenho, de acordo com o que foi observado com a incidência da luz na caixa pronta.
Primeiramente, resolvi aplicar outro corte na caixa, diferente do que eu tinha decidido a princípio:


A incidência da luz na caixa deveria dar destaque a algum objeto, escultura, etc. Eu escolhi para destacar um canteiro. Usei pedrinhas e plantas e fiz com que a luz das aberturas da face anterior da caixa incidissem nele. 



Tirei fotos de outros ângulos do canteiro para mostrar melhor a incidência da luz nele:




A partir da observação da caixa pronta, verifiquei que os locais onde eu imaginei que ficariam sombreados não correspondiam as verdadeiras posições de luz e sombra. Portando, ajustei o desenho para que ele pudesse representar melhor o que foi observado:



quarta-feira, 18 de abril de 2012

O exercício 4 será feito em três etapas. Para a primeira, foi proposto que fizéssemos 8 desenhos com idéias de cortes a serem feitos na caixa de sapatos, sendo 4 deles "deitados" e outros 4 "em pé". A seguir, escolher um deles para reproduzir na caixa. Através das aberturas, que poderiam ser feitas em qualquer das faces, explorar a incidência da luz no interior da caixa através dessas aberturas. Nos desenhos era necessário hachurar os lugares que pensássemos que ficariam sombreados com a incidência da luz, para que no decorrer do exercício, ajustássemos o desenho para que ele representasse verdadeiramente a incidência da luz na caixa.

As minhas 8 propostas de corte:

 Imagem 1.


Imagem 2.


Imagem 3.



Imagem 4.


Imagem 5.


Imagem 6.


Imagem 7.


Imagem 8.

O início dos trabalhos na caixa:

Escolhi para reproduzir na caixa o desenho correspondente à "Imagem 2".

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Exercícios com Lego refeitos:


Etapa 1: cheios, vazios e tensão
O objetivo da primeira etapa do exercício 2 era criar uma figura vazada, com superfície externa lisa e interna irregular. A seguir, novo sólido devia ser montado, sem, entretanto, perder a memória do objeto original. No processo a relação de tensão devia ser explorada.


 O sólido inicial: superfície externa lisa e interna contendo irregularidades (visto de vários ângulos).


 O sólido foi separado: com as duas partes suficientemente distantes, a tensão entre elas é pequena.


 Na medida em que as partes vão sendo aproximadas, a tensão entre elas vai aumentando.


Finalmente o novo sólido: reposicionado de forma a manter a memória da figura inicial.



Etapa 2: tensão entre volumes
Já na segunda etapa, a proposta era criar uma figura vazada com superfície interna lisa. O espaço interno devia poder ser preenchido por outra figura, agora compacta, que poderia ser deslocada no interior deste. A partir disto, observar as impressões causadas por esse deslocamento entre os volumes.

  As duas figuras separadas.


Quando a figura externa está em contato com o chão, o conjunto fica mais estável. 


Se o volume externo é deslocado para cima, a estabilidade diminui de tal forma que o equilíbrio do conjunto é prejudicado. 


 Já quando o volume externo se encontra completamente suspenso no topo do conjunto, este se torna instável. O peso, ao se concentrar na parte de cima, compromete o equilíbrio e aumenta a tensão entre os volumes.



Etapa 3: tensão entre planos e volumes
A etapa 3 é um complemento da etapa anterior. A partir da adição de uma base ou cobertura ao conjunto feito, devia ser observada a tensão entre os volumes e o plano adicionado.

 Quando o volume externo está em contato com o chão e mais distante da cobertura, a tensão entre eles é menor. Esta é a forma mais estável da edificação.


 A tensão e a instabilidade aumentam na medida que o volume externo é deslocado para cima.


Quando o volume externo está bem em cima, mas sem se unir à cobertura, a tensão entre estes é maior. Esta é a forma mais instável, sendo o equilíbrio muito frágil.



Etapa 4: escala e proporção
Nesta última etapa, a intenção era escolher alguma obra arquitetônica para reproduzir com o lego, respeitando as proporções desta.

Procurei reproduzir em escala e proporção a habitação social Vallecas, Madrid.
Depois da segunda aula trabalhando no exercício 3, eu adicionei à minha caixa inicial uma face texturizada. Para isto, usei o mesmo papel seda vermelho que já tinha sido utilizado para cobrir as aberturas laterais. A textura foi feita amassando este várias vezes, tentando reproduzir efeito de um exemplo mostrado para o exercício 1 da cadeira (http://www.dezeenscreen.com/category/folding-techniques/). 


quarta-feira, 4 de abril de 2012

No exercício 3 a proposta era, usando uma caixa de sapatos, um olho mágico e papéis diversos, explorar as várias formas de incidência da luz nessa caixa. Para tanto, deveríamos usar de aberturas de variados formatos e tamanhos. Estas aberturas, aliadas às diferentes propriedades dos papéis utilizados, provocariam efeitos luminosos diversos no interior da caixa de sapatos. Era necessário o uso de calungas para noção de escala.
  • Nas três primeiras fotos, fiz aberturas de mesmo tamanho e espaçamento na face lateral direita, cobrindo-as com papel seda verde e vermelho, alternadamente. Assim eu pretendia variar as cores do ambiente interior da caixa, com cor quente e fria em sequência. Na face frontal, fiz uma abertura única, sobrepondo três círculos idênticos (que não ficaram perceptíveis nas fotos) e esta eu cobri com papel manteiga e procurei mostrar nas fotos o efeito translúcido obtido. A face lateral esquerda foi forrada com papel seda roxo para contrastar com as faces pardas das faces lateral direita, frontal e com o piso. Finalmente, no "teto" usei papel metálico verde por toda sua extensão. A intenção era causar um efeito "duplicação" das aberturas, que se refletiam no papel metálico quando a luz incidia sobre elas. O efeito do papel metálico foi o que eu achei mais interessante.

Nesta primeira foto, a luz incidia na face frontal da caixa.


Nesta segunda, a luz incidia perpendicular à face lateral direita. Além do efeito do papel metálico, achei muito legal as reflexões vermelha e verde no chão.

Já na terceira, fiz com que a luz incidisse obliquamente às duas faces com aberturas. O efeito refletor do papel metálico mostra não só as aberturas, como também o calunga.




  • Nas duas últimas fotos, com a mesma caixa, troquei face lateral direita com aberturas iguais por outra com formas e tamanhos bastante diversos. Usei nessas aberturas papel manteiga e papel seda verde, alternando-os. Tentei também dar o efeito de "parede flutuante" que vimos nos slides que as professoras mostraram na aula, já que achei muito interessante. O forro roxo da face lateral esquerda e o papel metálico no teto foram mantidos. A face frontal foi fechada, ficando sem aberturas. O tamanho do calunga foi aumentado.

Nesta foto a luz está incidindo zenitalmente. Dessa forma, fica mais visível onde foi usado papel seda verde e onde foi usado o papel manteiga nas aberturas, pois a luz não fica tão forte na face lateral.

 
Por último, nesta imagem, onde a luz está incidindo diretamente na face lateral, fica mais perceptível o efeito "parede flutuante". As reflexões no teto também ficam mais fortes. As cores das aberturas tornam-se mais discretas.